De acordo com um levantamento elaborado pela Fortinet, empresa global especializada em cibersegurança, em 2022, a América Latina e o Caribe sofreram juntos mais de 360 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. Segundo o estudo, o Brasil foi o segundo maior alvo dos cibercriminosos, recebendo 103 bilhões de tentativas de ataque, ficando atrás apenas do México, que sofreu 187 bilhões de todos os casos registrados.
Já o relatório anual da The State of Ransomware da empresa de segurança digital Sophos, que entrevistou líderes de companhias de médio porte em 14 países, apontou que, em 2022, cerca de 70% das empresas brasileiras que participaram da pesquisa sofreram ataques de ransomware, um tipo de ataque virtual que “sequestra” dados e sistemas operacionais, tornando-os inacessíveis por meio de criptografia, sendo exigido o pagamento de resgate para desbloqueá-los.
“Em um mundo no qual a digitalização permeia todos os aspectos de nossas vidas, a segurança da informação tornou-se imprescindível, sendo urgente que empresas e organizações adotem medidas proativas e estratégias robustas para a proteção de dados”, alerta Luiz Madeira, CEO da GW Cloud Company, especializada em gestão multicloud.
Diante de um cenário de desafios crescentes para a cibersegurança, Madeira avalia que a implementação da chamada segurança distribuída pode desempenhar um papel crucial na mitigação de problemas decorrentes de ameaças cibernéticas.
“A segurança distribuída, marcada pela descentralização de processos, destaca-se por sua capacidade de oferecer uma defesa robusta e adaptativa, diluindo os riscos associados aos sistemas centralizados”, ressalta o especialista.
O CEO da GW Cloud Company destaca ainda que a segurança compartilhada valoriza a colaboração entre empresas, governo e outros stakeholders, o que é crucial para construir uma rede de defesa mais abrangente e eficaz entre clientes, provedores e parceiros.
“Na era da hiperconexão e de ameaças cibernéticas sempre em evolução, a segurança distribuída tem se mostrado cada vez mais uma necessidade imperativa a fim de garantir um futuro digital seguro e resiliente”, avalia.
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